Leni Lourenço de Oliveira
Site: http://www.lenipalestras.com.br
Eu, o Prof. Dr. Leni Lourenço de Oliveira, sou docente da UNIESP e da Rede Estadual de Ensino. Este é o 12º livro que escrevo. Tenho Graduação, Mestrado e Doutorado nas áreas de Comunicação, Letras e Semiótica, além de formação em Teologia e Psicanálise. Atuo, também, como palestrante motivacional. De um modo geral, os contos deste novo livro têm um tom psicanalítico. Alguns deles fogem do tema predominante da psicologia freudiana e/ou junguiana para ganhar novos contornos ligados diretamente aos temas da introspecção, aventura policial (conto de ação) e cenas do dia-a-dia com uma pitada literária como é o caso, por exemplo, do conto “Intriga” do qual me baseei num fato do cotidiano sem, contudo, dar a ele ares de “crônica”, cuja principal função é o relato em detrimento do artifício da criação – condição específica da Literatura.Nisso aqui todos nós devemos estar acordados: o que diferencia o conto da crônica reside na sua estrutura. Como bem assinala Massaud Moisés, crônica é uma lista ou relação de acontecimentos ordenados segundo a marcha do tempo e em sequência cronológica; já o conto [“tale” em inglês, “conte” em francês, “racconto” em italiano, “märchen” em alemão, “cuento” em espanhol] trata-se de uma história, narrativa, historieta, fábula, caso; é com esta acepção que o conto é usada na Literatura. Gostaria de deixar aqui registrado que a tarefa de ser um contista, diferentemente do que muitos pensam, é uma tarefa árdua e cansativa que requer do escritor muita dedicação, muito suor e por que não dizer também, muitas lágrimas, no sentido metafórico do termo. O conto requer técnica e quem não age assim corre o risco de escrever uma crônica, uma resenha, um ensaio, um artigo de opinião, por exemplo, achando que é conto. Ledo engano. Para não cair nesta armadilha do acaso nada melhor do que a leitura dos contos dos bons contistas. Eu aconselho ler os contos de Machado de Assis, em especial, os da sua vertente realista; de Guimarães Rosa, um representante do Modernismo, eu aconselho ler pelo menos um que acho indispensável: “A hora e a vez de Augusto Matraga”; leia, também, da Literatura Brasileira contemporânea, se puder, Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Luís Fernando Veríssimo, entre muitos outros com quem possa se identificar.
Á - Bê - Cê dos sonhos noturnos
Segmento: Psicologia
Esta obra representa louvável contribuição ao aprimoramento da metodologia da análise e interpretação dos sonhos, principalmente ao enfoque prático que soube dar o prof. Leni .
O autor tráz em sua bagagem a larga experiência em Psicanálise freudiana e junguiana reunindo assim os elementos exatos para a compreensão em busca da resposta para a interrogação formulada.
Segundo o prof. Leni, "os sonhos que irrompem do nosso sono revelam-nos com uma linguagem sui generis uma das formas como o inconsciente se apresenta para nós com seu modo específico de falar". É uma fala, se é que se pode afirmar que se trata de uma fala, que se configura em linguagem hieroglífica e não-raro indecifrável: tamanha a quantidade de símbolos, imagens desconexas e mais uma infinitude de materialidades de signos verbais e não-verbais que, para serem compreendidos, necessitam de um trabalho de desconstrução, de decodificação, e de interpretação. Entretanto, os sonhos tratam-se, sim, de uma fala, porque, na sua essencialidade, eles reproduzem algo que o inconsciente tem para nos dizer, ainda que em linguagem simbólica.
Na expectativa de que o presente trabalho seja útil ao desenvolvimento cultural deste importante ramo da psicologia, a Editora Nelpa entrega aos leitores este moderno curso, que será, sem dúvida, mais um extraordinário veículo de consulta diária.