Evaldo Balbino

Evaldo Balbino

Site: http://www.evaldobalbino.com.br/

Evaldo Balbino (1976) nasceu em Resende Costa, Minas Gerais. Reside em Belo Horizonte, onde é professor de Língua Portuguesa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Literatura Comparada, mestre em Literatura Brasileira e licenciado em Letras, publicou o livro de poesias Moinho (2006), premiado em 2005 pelo Suplemento Literário de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado. É cronista do Jornal das Lajes com a coluna “Retalhos Literários” (www.jornaldaslajes.com.br). Sua página na internet é www.evaldobalbino.com.br. Dentre os prêmios conquistados pelo autor, destacam-se: Menção Honrosa no VII Concurso de Contos Paulo Leminski, Troféu Florbela Espanca de Poesia no II Prêmio de Poesia Florbela Espanca, Menção Honrosa no X Concurso de Poesia Raul de Leoni (Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, RJ); 1o lugar no III Concurso Alfenense de Poesia (Universidade de Alfenas, MG); 1o lugar no III Concurso de Poesias Fábio Montenegro (Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, SP); Menção Honrosa no Prêmio Eugênio Coimbra de Poesia 2000 (Secretaria de Cultura da Cidade do Recife, PE).

  • Filhos da Pedra

    Segmento: Poesias

     Premiado em Recife no ano de 2000, Filhos da pedra é livro em que se apresentam diálogos com as obras de Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado, autores bíblicos, Cora Coralina, Baudelaire, Vinicius de Moraes, Walter Benjamin, Paul Klee, Cesário Verde, Paulo Leminski, Gonçalves Dias, Rainer Maria Rilke, Fernando Paixão, Henriqueta Lisboa, Cecília Meireles, Cláudio Manuel da Costa, Rubem Alves, Casimiro de Abreu, João Cabral de Melo Neto, Tomás Antônio Gonzaga e Manuel Bandeira. Alguns de seus poemas foram premiados à parte. Esse são os casos de “Retrato”, que recebeu o Troféu Florbela Espanca de Poesia, e “Renúncia”, galardoado com Menção Honrosa no X Concurso de Poesia Raul de Leoni (Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, RJ). São textos que se constroem numa diversidade vocal e lírica, onde métrica e rimas convivem com versos brancos e livres. As imagens poéticas levantam reflexões sobre o fazer da poesia, sobre o mundo e o trânsito dos seres, sobre os seres em suas complexidades e fragmentações, sobre o amor como elemento poroso do ser humano. Memória, infância, Deus e o sagrado, amor, morte, cotidiano, questões sociais, poesia – tudo comparece nos poemas que insistem em se fazer para que a vida aconteça, mesmo que às vezes apenas através da linguagem. Talvez seja o tempo o grande tema da obra – o tempo inexorável se aproximando da imagem da pedra. O pétreo, o difícil, o incomunicável, o sem sentimentos convivem com o móvel, a comunicabilidade através dos versos, os sentimentos transformados em poesia. Os versos e os seres de que se falam são todos de fato “filhos da pedra”, uma pedra porosa e ao mesmo tempo fechada em si mesma.

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