• Por Amor ao Zero: A Falibilidade Humana e o Risco

    Autor: Robert Long

    Segmento: SST (Saúde e Segurança do Trabalho)

    176 Páginas

    Formato:16x23 cm

    Edição:2022

    R$ 0,00

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    Em um mundo perfeito, as coisas não batem e as rodas não caem, os humanos não cometem erros e as pessoas não sofrem - mas não vivemos em um mundo perfeito. Nenhuma quantidade de negação da falibilidade humana o torna assim. Temos hospitais, necrotérios e cemitérios que nos lembram que a vida humana não é apenas uma noite, mas que o sofrimento e o risco testam sua atitude em relação ao aprendizado. Em meio à realidade humana há defensores que afirmam que “todos os acidentes são evitáveis” e defendem o “dano zero”. Algumas organizações até recompensam os funcionários por atingirem as metas "zero" e, portanto, "induzem" os trabalhadores a ocultar, negar e relatar danos.

    Este livro é uma extensão do livro anterior “Risk Makes Sense: Human Judgment and Risk”, (O risco Faz Sentido: Risco e Julgamento Humano), ainda sem tradução para o português. Não há sentido na aversão total ao risco ou na eliminação do risco. Não há aprendizado sem risco.
     
    O absoluto de “zero” não é realmente possível. Não existe o “nada”. A palavra “zero” domina a nossa cultura, dando nome a tudo, desde bebidas, motos e lojas. Não há vazio e qualquer esforço para tentar medir zero é afetado pelos esforços para medi-lo. Os cientistas não podem chegar ao zero absoluto (Zero Kelvin -273,15°C). No entanto, existem muitas organizações e CEOs que definem metas "zero" para suas organizações no gerenciamento de riscos.
     
    O que as metas perfeccionistas fazem com os humanos? Os objetivos perfeccionistas motivam os humanos a aprender? As metas perfeccionistas levam as pessoas ao fracasso? Por que as metas absolutas de perfeição estão ausentes de todas as esferas da vida, exceto das empresas de mineração e construção? Por que acadêmicos, professores e treinadores esportivos sabem que absolutos e perfeição são desmotivadores, mas essas organizações não? Por que os psicólogos associam o perfeccionismo a distúrbios de saúde mental, mas alguns CEOs veem o perfeccionismo como saudável? Esses objetivos perfeccionistas são aplicáveis ​​para si mesmos ou apenas para os outros? 
     
    Grande parte da busca pelo zero é baseada no pensamento de oposição binária. Este é o pensamento fundamentalista preto e branco. O pensamento de oposição binária só pode imaginar duas opções: se não é branco, deve ser preto. Ou você é um bom cidadão ou um terrorista. Não há “50 tons de cinza” na mentalidade “zero”. Ou se define uma meta para o dano ou deve-se ter apenas metas para “zero”. Tal pensamento simplista é endossado pela linguagem da armadilha para provar sua própria suposição. Existem formas mais sofisticadas de pensar e falar que dão mais sentido ao mundo real e permitem motivação e aprendizado.
    Este é um livro para os falíveis, os humanos e aqueles comprometidos com a aprendizagem.
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